FASASETE FIRMA PARCERA COM DELEGACIA DA MULHER DE SETE LAGOAS E VEREADORA PARA AÇÕES RELACIONADAS A CRIMES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

A violência doméstica infelizmente é o delito penal que mais gera boletins de ocorrências em delegacias brasileiras. No último dia 03 (quarta-feira), os docentes Tereza Sader e Igor Soares se reuniram com a Delegada Valquíria Barreto e a Vereadora Carol Canabrava para discutir sobre os crimes de violência doméstica em Sete Lagoas.

A reunião partiu da ideia do Projeto Integrador de discentes do 4º Período do curso de Direito, com tema relacionado a violência doméstica.

Lar é onde se transmite uma história familiar, lugar de aconchego, conforto e acolhimento. Para muitas mulheres lar se torna lugar de violência física, psicológica e, em alguns casos, de feminicídio.
Essas mulheres, fazem parte de estatísticas alarmantes do nosso país, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública a cada dois minutos uma mulher é agredida fisicamente. São mães, namoradas, ex-esposas, filhas; mulheres agredidas por alguém próximo, muitas vezes dentro de casa.

Conversamos com a delegada da Delegacia da Mulher de Sete Lagoas, Valquíria Barreto, para entender um pouco mais sobre os casos que ocorrem na cidade e lembrar que é preciso denunciar, estar atento. “Hoje é de extrema importância, políticas públicas que beneficiem mulheres que sofrem de violência doméstica. É importante que toda sociedade colabore para a elucidação dos crimes que envolvem violência doméstica e familiar, que, em sua maioria, ocorrem dentro do lar, o que dificulta a investigação, por não haver testemunhas”.

Na ocasião, a delega ressaltou ainda, que muitas das mulheres não conseguem sair do relacionamento por estarem em situação de dependência não apenas emocional, mas também financeira, o que impossibilita a saída da casa.

Tendo em vista possibilitar a essas mulheres em vulnerabilidade social e também que sofrem violência, foi proposto um projeto, que já está em fase de desenvolvimento, para que elas possam ter um atendimento jurídico gratuito na FASASETE, pelo NPJ (Núcleo de Práticas Jurídicas) e além disso, serão desenvolvidas ações para que essas mulheres possam ser inseridas no mercado de trabalho e terem assistência não apenas jurídica, mas também psicológica.

Importante esclarecer que se você está passando por esse tipo de violência o melhor a se fazer é denunciar o ato criminoso da forma mais rápida possível. Para isso, existem diversos canais de comunicação, como o 190 (Polícia Militar) ou até mesmo um serviço específico (180).